Custos administrativos dos fundos de pensão brasileiros uma análise entre os patrocínios públicos e privados

Julio Cesar Medeiros Pasqualeto, Alexandre Berlanda Costa, Leandro da Cunha Etchebest, Marcelo Pinto da Silva, Roberto Tavares de Laforet Padilha

Resumo


Este artigo propõe uma reflexão sobre o crescimento e a qualidade das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) situadas no Brasil, também conhecidas como Fundos de Pensão. A análise envolve uma avaliação na administração dessas entidades no país. A partir da abordagem sobre os tipos de gestão dos Fundos de Pensão, a evolução dos Ativos desses fundos nos últimos dez anos, divulgados pela Associação Nacional das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP) e os custos administrativas dos exercícios de 2010, 2011 e 2012 extraídos dos dados contábeis divulgados pelo órgão de fiscalização Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC). Apresenta-se uma comparação entre os Fundos de pensão patrocinados por empresas Públicas com as patrocinadas por empresas Privadas. Este paralelo teve o objetivo de avaliar e comparar alguns indicadores isomórficos: Evolução do Patrimônio, Percentual do Custo Administrativo sobre Ativos, Despesas Per Capita. Tais indicadores são reconhecidos pelo mercado das EFPCs como instrumento que aferem a qualidade dos Fundos de Pensão brasileiros e são utilizados pelo órgão fiscalizador PREVIC e pelos stakeholders. A análise resultou em um ganho de escala nos dois tipos de patrocínio, sendo que os de patrocínio públicos apresentaram um maior custo administrativo e um menor ganho de escala em relação ao de patrocínio privado.

Palavras-chave


Custos Administrativos. Fundos de Pensão. Patrocinador.

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