A escolha do método de divulgação da DFC pelas empresas de capital aberto no Brasil

Rachel Lara Araújo de Oliveira, Juliano Almeida de Faria, Mirian Gomes Conceição, Isac Pimentel Guimarães

Resumo


Um dos adventos trazidos pela implantação das IFRS no Brasil foi à substituição da obrigatoriedade da DOAR pela DFC, facultando à administração das empresas de capital aberto a escolha entre dois métodos de divulgação: o método direto e o indireto. Desta forma, o presente trabalho busca identificar as razões para a escolha do método de evidenciação da DFC pelas empresas de Capital Aberto no Brasil, listadas na BMF&Bovespa que são participantes do Carbon Disclosure Project (CDP), especificamente, identificando o método mais utilizado pelas empresas; além de averiguar as razões pela escolha do método e correlacioná-las com o ramo de atividade e disponibilidade de caixa no final de 2014. Para tanto, foi realizada a coleta de dados extraindo informações relacionadas ao método de divulgação da DFC, ramo de atividade e das informações relacionadas ao caixa final, do exercício de 2014, retiradas das notas explicativas e relatórios administrativos das Organizações. Por meio de questionamento direto e aberto às empresas da amostra, acerca das razões que levaram as empresas a optar pelo método escolhido. Os resultados indicam que 48% das empresas optam pelo método indireto, buscando facilitar o processo de comparabilidade entre as demonstrações contábeis; outra justificativa que apresentou relevância foi a facilidade do método indireto de divulgação e por fim a escolha do método se deve mais por comodidade das empresas do que a preocupação de levar a melhor informação para o usuário externo.

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