Mapeamento da produção científica internacional sobre inteligência de estado

Gilberto Carlos Monteiro Darosi

Resumo


O estudo da Inteligência de Estado contribui para o entendimento de sua importância para as estratégias deliberadas ou emergentes que cada nação visa implantar no ambiente interno ou externo. A Inteligência de Estado é um recurso estratégico que auxilia os tomadores de decisões visando uma vantagem para o Estado. Neste estudo tem-se como objetivo analisar a produção científica de Inteligência de Estado a partir dos artigos disponíveis na web of science scopus, utilizando o filtro ciência social e artigos científicos. Como ferramenta para organizar os artigos pesquisados optou-se por utilizar a ferramenta Endnote 6.0. Nesta pesquisa foram encontrados 60 artigos que atendiam uma das três palavras-chave definidas pelo escopo desse estudo, a saber: national intelligence, state intelligence agency intelligence. Trata-se de um estudo de caráter descritivo e bibliométrico dos artigos disponíveis nessas bases de dados. Como resultado desta pesquisa têm-se 6 variáveis mapeadas sobre o tema Inteligência de Estado, quais sejam: (i) quantidade de artigos disponíveis por ano referente ao tema inteligência de estado; (ii) os autores mais expressivos que publicaram utilizando o tema Inteligência de Estado; (iii) os periódicos que mais abordam o tema inteligência de estado; (iv) as palavras-chave que mais são usadas para o tema; (v) as ênfases dos autores sobre o tema; e (vi) os países que mais pesquisam inteligência de estado.


Texto completo:

2-13

Referências


ARAÚJO, C. A. Bibliometria: evolução histórica e questões atuais. Em questão, Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 11-32, jan./jun. 2006.

BARROS, A. de J. P.; LEHFELD, N. A. de S. Projeto de Pesquisa: propostas metodológicas. – Petrópolis, RJ: Vozes, 1990.

CEPIK, M. Espionagem e democracia: agilidade e transparência como dilemas na institucionalização de serviços de inteligência. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003.

DESOUZA, K. C. Restructuring government intelligence programs: A few good suggestions. See front matter, 2005, Elsevier Inc. All rights reserved. Institute for Engaged Business Research, The Engaged Enterprise, 1349 West 16th Street, Chicago, IL 60608, USA

GODSON, R. Dirty tricks or trump cards: U.S. covert action and counterintelligence. Washington: Brassey’s, 2004.

GUEDES, V. L. S.; BORSCHIVER, S. Bibliometria: uma ferramenta estatística para a gestão da informação e do conhecimento, em sistemas de informação, de comunicação e de avaliação científica e tecnológica. In: cinform–encontro nacional de ciência da informação, 6., Salvador: UFBA, 2005.

FIGUEIREDO, N. M. de. Desenvolvimento e avaliação de coleções. 2. ed. rev. e atual. Brasília: Thesaurus, 1998.

HAYASHI, M. C. P. I.; et al. Um estudo bibliométrico da produção científica sobre a educação jesuítica no Brasil colonial. Biblios, ano 8, n. 27, fev./mar. 2007.

NUMERIANO, R. A inteligência civil do brasil, portugal e espanha: legados autoritários como constrangimentos à democratização da inteligência de estado na transição e consolidação democrática. Tese (Doutorado em Ciência Política) – PPCS, Universidade Federal de Pernambuco. 2007.

PIZZANI, L.; SILVA, R. C. da; HAYASHI, M. C. P. I. Bases de dados e bibliometria: a presença da educação especial na base Medline. Revista brasileira de biblioteconomia e documentação, v.4, n.1, p. 68-85, jan./jun. 2008.

PELLEGRINI FILHO, A.; GOLDBAUM, M.; SILVI, J. Producción de artículos científicos sobre salud em seis países da América Latina, 1973 a 1992. Revista Panamericana de Salud Publica, v.1, n.1, p.23-34, 1997.

OTLET, P. O livro e a medida: bibliometria teoria e prática. São Paulo: Cultrix, 1986. p.19-34.

VANZ, S. A. de S.; CAREGNATO, S. E. Estudos de citação: uma ferramenta para entender a comunicação científica. Em Questão, Porto Alegre, v. 9, n. 2, p. 295-307, jul./dez. 2003.

TZU, S. A Arte da Guerra. Rio de Janeiro: Record, 1985.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


INDEXADORES:

 

 

 

 

 

 

 

 

ISSN: 2177-8426